Terra Apyterewa (PA): indígenas Parakanã sofrem 5º ataque a tiros em 6 meses; entenda conflito com invasores 3r731n

Da esq. à dir.: Munições encontradas nos ataques; ponte destruída. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal 4z735q

Área já foi a mais desmatada do país e teve retirada de não indígenas. Agora, invasores investem na retomada armada. Um indígena foi ferido por bala de chumbo; e profissionais da saúde e educação pediram a saída do território diante de ameaças.

Os indígenas Parakanã foram alvo de um quinto ataque armado na Terra Indígena (TI) Apyterewa, no Pará. Um indígena ficou ferido na perna com bala de chumbo. Outro ficou desaparecido por horas em área de mata. Agentes da Força Nacional e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) foram acionados nesta terça-feira (13). Nenhum dos atiradores foi encontrado.

A TI vive uma onda de ataques desde dezembro de 2024. O aumento da tensão fez com que profissionais da saúde e educação indígenas pedissem a saída do território diante de constantes ameaças. O conflito entre os indígenas e invasores mobiliza órgãos federais e preocupa organizações da sociedade civil, que acompanham o caso.

A TI Apyterewa fica em São Félix do Xingu, no sudoeste do Pará, e tem 773 mil hectares – onde caberia aproximadamente cinco vezes a cidade de São Paulo. Já foi a mais desmatada do país, sendo palco de operação federal de desintrusão concluída em 2024.

A desintrusão é a retirada de invasores não indígenas do território – ação que, no caso da TI Apyterewa, foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao Governo Federal. Mas, agora, desde dezembro, os Parakanã denunciam uma série de ataques armados em que não indígenas estão buscando retornar para a área.

Indígenas Parakanã são alvo do 5º ataque armado dentro do território Apyterewa, no Pará; um indígena ficou ferido com bala de chumbo. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
Indígenas Parakanã são alvo do 5º ataque armado dentro do território Apyterewa, no Pará; um indígena ficou ferido com bala de chumbo. — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

O interesse dos não indígenas no território, segundo os Parakanã, são as plantações de cacau e as áreas que tinham sido abertas para criação ilegal de gado. Os invasores que exploravam a TI foram alvo de ações judiciais pela venda de cerca de 50 mil cabeças de gado dentro da área.

A tentativa de retorno à TI pelos não indígenas é feita mediante ameaças de morte e ataques a tiros, principalmente à noite, para tentar intimidar os Parakanã, segundo relatos coletados pelo g1.

“São pistoleiros, grileiros, que mandam ameaças toda semana, dizendo que vão matar todos nós, todas as nossas famílias”, afirma liderança, cuja identidade foi preservada pela reportagem.

Na reação aos disparos, o grupo se dispersou. Um deles fugiu para dentro da mata e ficou desaparecido. Ele foi encontrado horas depois, buscando abrigo na casa de um morador.

Já o indígena ferido chegou a ir até a base federal, e conseguiu atendimento na Vila Taboca, em São Félix do Xingu. A vila fica distante cerca de 15 quilômetros do local do tiroteio, segundo os indígenas.

“Aconteceu coisa ruim aqui na ocupação, hoje foi baleado nosso parente”.

Até este quinto ataque, ninguém havia sido ferido. Nas aldeias, a sensação de insegurança acendeu o alerta, já que segundo as comunidades a base de agentes da Força Nacional e Funai ainda não consegue dar conta de patrulha mais efetiva.

🔎 Nesta reportagem sobre o conflito entre indígenas Parakanã e invasores da TI Apyterewa, você vai entender mais sobre:

Cronologia do conflito

Onda de ataques

Aumento da vulnerabilidade

O que diz o Governo

1. Cronologia do conflito

Ação de retirada de gado ocorre após desintrusão na TI Apyterewa — Foto: Divulgação
Ação de retirada de gado ocorre após desintrusão na TI Apyterewa — Foto: Divulgação

A desintrusão na TI ocorreu, oficialmente, entre 2 de outubro de 2023 até fevereiro de 2024, com retirada de invasores, fiscalização e consolidação. À época, o Governo Federal celebrou a entrega simbólica do território ao povo Parakanã.

Depois disso, houve a etapa de pós-desintrusão, com patrulhamento, monitoramento e repressão a crimes. No dia 6 de março de 2024, foi assinada a Certidão de Conclusão de Desintrusão, durante assembleia com autoridades federais e lideranças indígenas.

Toda a desintrusão foi então considerada completa em março de 2024, mas operações continuaram a ser realizadas, inclusive retirando gado ilegal, como foi o caso da “Operação Boi Pirata”.

Uma base federal permaneceu para realizar monitoramento e fiscalização de forma permanente e garantir a proteção do território. Foi a partir deste período que os ataques se intensificaram.

Luísa Molina, antropóloga do Instituto Socioambiental (ISA), explica que os ataques chamam atenção para a “extrema delicadeza” das terras indígenas, sofrendo “pressões contínuas, que não cessam no momento da desintrusão”.

“É necessário trabalho muito fino de inteligência territorial, de monitoramento, de acompanhamento das pressões e de acompanhamento constante de pontos mais vulneráveis dentro dos territórios”, ela defende.

Ela também argumenta que “é fundamental o amparo de políticas específicas que contemplem o público que pode ser mais propenso a se engajar com os ilícitos dentro dos territórios indígenas”: “é preciso olhar essa população, quem ela é, o que que ela ela faz, o que que ela precisa, quais são as políticas públicas que podem ampará-las de modo a evitar essa reincidência das invasões”.

2. Onda de ataques

🔍Desde a desintrusão, a ordem dos momentos de tensão entre indígenas e invasores foi a seguinte:

1. Dezembro de 2024 – Ataque à aldeia Tekatawa

Em 18 de dezembro de 2024, a recém-criada aldeia Tekatawa foi alvo de ataque armado, quando indígenas foram surpreendidos por tiros. Ficaram evidências de cartuchos de munição e furos de bala em redes e paredes das casas. Não houve feridos, mas o ataque provocou clima de tensão na TI.

2. Janeiro de 2025 – Tiroteio durante atividade de caça

Em 25 de janeiro de 2025, três indígenas Parakanã estavam caçando quando encontraram um acampamento suspeito. Os invasores iniciaram um tiroteio e houve troca de tiros, segundo os indígenas. Novamente, não houve feridos, mas o episódio reforçou o estado de alerta.

3. Fevereiro de 2025 – Novo ataque à aldeia Tekatawa

Na madrugada de 19 de fevereiro de 2025, homens armados invadiram novamente a aldeia Tekatawa, disparando diversos tipos de armas (espingarda calibre 12, pistola, carabina, rifle 44). Mulheres, crianças e idosos precisaram ser evacuados para aldeias vizinhas devido ao risco. O ataque foi denunciado ao MPF.

4. Abril de 2025 – Ataque em igarapé

Em 28 de abril de 2025, indígenas relataram um novo ataque a tiros em uma aldeia às margens do igarapé São Sebastião. Cápsulas de munição foram encontradas no local. A Força Nacional e a Funai foram acionadas, mas os atiradores fugiram antes da chegada das autoridades.

5. Maio de 2025 – Ataque a grupo

No dia 13 de maio de 2025, um grupo de oito indígenas estava na área de um igarapé. Um ficou ferido, e outro ficou por horas desaparecido em área de mata, sendo encontrado horas depois na casa de um morador. O indígena ferido havia sido atingido por uma bala de chumbo.

Em vídeo gravado em dezembro de 2024 (assista abaixo), os indígenas registraram diversas marcas de tiros nas paredes moradia. O cenário, após os ataques, também incluem:

  • munições espalhadas pela floresta;
  • ponte construída pela Funai destruída;
  • tela contra mosquito com perfurações de tiros.

Advogado atuante na Associação Indígena Tato’a, Paulo Büll acompanha os indígenas Parakanã. Ele detalha que são ataques, na maioria, noturnos. Ainda não se sabe quantos envolvidos, nem se estão envolvidos em um grupo.

Ele explica que as restrições e limitações de estrutura para o trabalho de agentes federais diminuem a efetividade do enfrentamento.

“Há, primeiro, a dificuldade para chegar no território, que é muito grande e a comunidade está se deslocando, entrando em uma outra configuração de ocupação territorial, organizando as aldeias. Os os até as aldeias são dos mais diversos”.

O advogado entende que “a situação extrapola a capacidade dos órgãos prestarem a apoio na segurança” e que “não indígenas que se sentem violados pela operação de retirada se aproveitam das limitações estruturais, e também do território em si, para enfim promover os ataques”.

3. Aumento da vulnerabilidade

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 1.383 indígenas Parakanã vivem na TI Apyterewa. O povo é considerado de recente contato, ocorrido em meados de 1983. Agora, com a desintrusão, boa parte das famílias estão reocupando o território e se reorganizando em novas aldeias.

Mas, com a onda de ataques, os indígenas relatam que serviços básicos que começaram se estruturar estão sendo afetados. Profissionais de saúde e de educação indígena pediram a retirada por riscos da atuação.

Paulo Büll explica que a saída dos profissionais “representa retrocesso muito grande, porque já há uma vulnerabilidade histórica pela distância e dificuldade de o, além da permanência segura de profissionais na área”.

“Se no primeiro momento o risco é da distância, é tomar uma picada de cobra, não ter a quem recorrer, ou ter só uma pessoa na enfermagem, agora são os riscos territoriais. Quem acaba sofrendo as consequências são os próprios Parakanã, a própria comunidade indígena”.

4. Como estão as investigações

A investigação sobre os ataques é sigilosa e está em andamento, segundo a Polícia Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) informou, ao g1, que encaminhou à PF todos os relatos que vem recebendo e que “prefere não se pronunciar sobre o tema até que as investigações estejam concluídas”.

Para Luísa Molina, do ISA, “não é novidade a dificuldade das ações de proteção dentro de territórios indígenas, devido às questões orçamentárias e de pessoal para dar o caráter contínuo”. “Custam muito, tanto em termos de recursos humanos, como em financeiros”.

Já Paulo Büll, da Tato’a, aponta que ainda há limitações na atuação da Força Nacional, “uma vez que o órgão prevê ações específicas de apoio aos órgãos, como a Funai, e não às comunidades propriamente ditas”. “Essas dificuldades são estruturais e caberia um trabalho legislativo, da ordem política macro, para se fortalecer”.

5. O que diz o Governo

Já o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) afirmou, em nota, que a base da Força Nacional, montada na TI Apyterewa, “compõe a estrutura de apoio no âmbito de uma operação de proteção territorial” e que “a atuação ocorre em apoio à Funai, à PF e aos órgãos estaduais de segurança pública, conforme planejamento e diretrizes estabelecidos por essas instituições”.

“Os acionamentos da Força Nacional são realizados pelas autoridades competentes, como a Funai e a Polícia Federal, a partir das demandas verificadas in loco e das necessidades operacionais específicas”, afirma o ministério.

A nota do MJSP explica, ainda, que a estrutura da operação envolve:

  • patrulhamento ostensivo,
  • pronto emprego em áreas sensíveis
  • e apoio logístico às ações dos órgãos demandantes.

A pasta destacou que vem enfrentando desafios como a logística de o a áreas remotas; a complexidade da malha territorial; e as condições climáticas.

“O Governo Federal atua de forma integrada com os demais órgãos para garantir a continuidade das ações, respeitando as particularidades de cada território e promovendo segurança e estabilidade nas regiões em processo de desintrusão”, diz a nota.

A Funai, responsável pelo acompanhamento direto aos indígenas, e o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) também foram procurados pelo g1, mas ainda não tinham se manifestado até a publicação da reportagem.

Base de agentes federais na TI Apyterewa, no Pará. — Foto: Reprodução
Base de agentes federais na TI Apyterewa, no Pará. — Foto: Reprodução

 Fonte: g1 PA/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/11:34:40

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Fogo já destruiu 10% da área de floresta na TI Mãe Maria, no Pará; aulas foram suspensas nas aldeias e animais tentam fugir das chamas 482r72

Incêndio na TI Mãe Maria fere e mata animais silvestres — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Defesa Civil de Bom Jesus do Tocantins e lideranças indígenas pedem ajuda do governo federal para combater o incêndio na Terra Indígena Mãe Maria, no sudeste do Pará.

O fogo se espalha há onze dias pelo território e já destruiu cerca de 10% da área de floresta, segundo as autoridades municipais. Diversos animais morreram queimados e casas foram atingidas. Por causa dos riscos, as aulas nas escolas das aldeias foram suspensas.

No total, 25 bombeiros militares do Pará e indígenas voluntários trabalham para conter as chamas, um efetivo considerado baixo para atender os 62 mil hectares (o equivalente a 62 mil campos de futebol) do território indígena.

“Precisamos de apoio aéreo e os órgãos federais podem ajudar com isto. As nossas equipes não conseguem chegar aos pontos de focos dentro da mata, porque fica distante”, destacou Nandiel Nascimento, da Defesa Civil Municipal.

O clima quente e seco faz com que o fogo a se espalhe rapidamente pela mata, com a ajuda dos ventos.

Nesta quarta-feira (12), o líder da aldeia Gavião Parkatêjê, Katê Parkatêjê, compartilhou um vídeo que mostra a TI Mãe Maria em chamas. Na gravação, ele cobra a dos órgãos federais ligados ao meio ambiente e aos povos indígenas. Assista:

Líder indígena da TI Mãe Maria faz apelo para autoridades para combater incêndio

O g1 solicitou um posicionamento para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério do Meio Ambiente, e Secretaria de Saúde Indígena, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

Katê Parkatêjê luta para conseguir chamar a atenção das autoridades federais sobre o incêndio na área. Segundo ele, 15 quilômetros de mata foram queimados.

“Precisamos de ajuda urgente! A Mãe Maria está pegando fogo!”

Na aldeia onde mora, um quati foi resgatado. O animal tentava fugir do fogo e estava com a pata e a barriga queimadas. Veja:

Animais feridos tentam fugir de incêndio na Terra Indígena Mãe Maria, no Pará

As lideranças indígenas não conseguem contabilizar o número de animais que morreram queimados no incêndio, mas ressaltam que basta caminhar pelas cinzas da floresta da TI Mãe Maria para encontrar os bichos. Na terça-feira (11), um jabuti foi encontrado carbonizado.

Desde o último domingo (8), indígenas voluntários tentam salvar livros e outros materiais de uma escola na aldeia Gavião Parkatêjê. As aulas estão suspensas desde o início da semana.

“A escola é de madeira e o telhado é ecológico. Uma brasa que caia aqui vai destruir tudo”, frisou a professora indígena Amjijaxwyire Gavião.

O fogo já destruiu casas nas aldeias da TI Mãe Maria. Sean Gavião queimou a mão e o braço tentando ajudar a combater as chamas e um dos imóveis.

Dados da plataforma BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam que entre 1º e 11 de setembro de 2024, 290 focos ativos (que indicam queimadas em áreas de vegetação) foram detectados na Terra Indígena Mãe Maria.

O número é sete vezes maior que o registrado nos onze primeiros dias de setembro de 2022, quando os incêndios na TI destruíram uma escola. Naquele ano, 43 focos ativos foram registrados no período.

Em 2023 e em 2021, a plataforma BDQueimadas não apontou a existência de focos na TI Mãe Maria, nos primeiros dias de setembro.

Leia também: Suspeito de incendiar área equivalente a 6,8 mil campos de futebol é preso no Pará; fogo destruiu lavouras de cacau

Atualmente, com um cenário de destruição a Mãe Maria é a 9ª terra indígena com maior número de focos ativos. A TI Kayapó registra o maior número de focos ativos no Pará. São 46.293 nos onze primeiros dias deste mês.

Terras indígenas com maior número de focos ativos no Pará, entre 1 de setembro de 2024 e 11 de setembro de 2024, conforme o Inpe:

TI Kayapó: 46.293 focos

TI Xikrin do Rio Catete: 9.139 focos

TI Badjonkore: 4.771 focos

TI Apyterewa: 4.098 focos

TI Munduruku: 3.322 focos

TI Menkragnoti: 3.207 focos

TI Baú: 1.043 focos

TI Kayabi: 976 focos

TI Mãe Maria: 290 focos

TI Cachoeira Seca: 214 focos

No último dia 3 de setembro, o Ministério Público Federal (MPF) convocou uma reunião emergencial com o Ibama, Funai, Corpo de Bombeiros de Marabá e da Defesa Civil de Bom Jesus do Tocantins, além de representantes da TI Mãe Maria.

Na ocasião, foram relatadas as dificuldades estruturais e operacionais para atendimento eficiente pelos órgãos de estado. Como exemplo, foi citado o encerramento da Brigada na TI Mãe Maria por limitação dos recursos.

Fonte: g1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/2024/09:04:09

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Um ano depois de nomeada, Kerexu deixa Ministério dos Povos Indígenas e volta a SC 5go4d

Em um ano, Kerexu Yxapyry participou de vários eventos nacionais e internacionais ligados à demarcação de territórios indígenas (Foto: Divulgação, Redes Sociais)

Liderança Guarani do Morro dos Cavalos anuncia que está encerrando o ciclo como secretária de direitos ambientais e territoriais indígenas.

Um ano depois de desembarcar em Brasília para assumir o cargo de secretária de direitos ambientais e territoriais indígenas do Ministério dos Povos Indígenas, Kerexu Yxapyry está voltando para Santa Catarina. O anúncio foi feito nas redes sociais, onde a liderança Guarani do Morro dos Cavalos, em Palhoça, na Grande Florianópolis, revela que pretende participar das próximas eleições.

Em 2022, ela concorreu a deputada federal (PSOL) e recebeu 36 mil votos. Nas eleições de 2022, Kerexu fez dobradinha com o candidato eleito Marquito.

— A Secretaria está estruturada e chegou a hora de colocar novamente os pés na terra, no meu território, na floresta da Mata Atlântica. Agradeço aos meus familiares, a equipe que tanto me ajudou e a ministra Sonia Guajajara pela confiança — escreveu.

Kerexu destacou o aprendizado desses 11 meses e afirma que vai carregar na bagagem o conhecimento da vida política, mas também humano. Conta que nesse período procurou manter a essência do povo indígena.

— Aprendi a conviver na política sem me perder na politicagem. Agora, seguiremos na caminhada pela homologação e pelas políticas públicas nos territórios indígenas também no sul do país.

Kerexu não falou acerca não homologação da Terra Indígena Morros dos Cavalos, conforme uma das promessas da Fundação Nacional do Índio (Funai) e que cresceu depois da criação do Ministério dos Povos Indígenas.

— Se antes [os indígenas] estavam na política com timidez, agora é com ousadia — promete.

Fonte: Terra Esportes e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/02/2024/10:09:52

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