Saída pelos portos do Pará é vantajosa e diminuirá custos para MT, diz presidente da Aprosoja 1c3v6c
Saída pelos portos do Norte é vantajosa e diminuirá custos para MT, diz presidente da Aprosoja
Os portos do Arco Norte serão responsáveis pela exportação de 26 milhões de toneladas de soja e milho até o fim do ano. Nos primeiros 7 meses, já escoou 15,3 milhões (t). O volume indica que os portos da região abocanham 24% do total embarcado de milho e soja do país. A quantidade poderia ser ainda maior, se a BR-163, no Pará, estivesse em boas condições de tráfego, segundo o presidente da Aprosoja, Endrigo Dalcin.
Mas, este problema estará solucionado até o fim de 2018, segundo promessa do ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, que assinou nesta quinta-feira, a transferência de R$ 128,5 milhões para o Exército pavimentar trecho de 65 km da rodovia naquele estado. O trecho em questão fica entre os municípios de Novo Progresso e Igarapé do Lauro (PA) e é corredor para o escoamento agrícola de Mato Grosso rumo ao porto de Miritituba, que fica às margens do rio Tapajós na cidade de Itaituba e Santarém.
Os portos da região Norte têm capacidade para embarque de 40 milhões (t) e são importantes para o escoamento da produção estadual, que concentra grande parte do volume na região norte do Estado, o que torna mais barata a exportação pelo Norte do país. De acordo com Endrigo Dalcin, a rodovia é um sonho antigo e importante corredor para a produção. “Toda a produção agrícola de Cuiabá para o Norte do Estado tem tendência de ser exportada pelo Arco Norte, porque o preço para o escoamento é menor. Se economiza cerca de R$ 3 a R$ 4 por saca para exportar pela região”.
Segundo Dalcin, custa menos exportar pelo Norte que pelo Sudeste e Sul do país, além de a distância ser menor, ganhando-se em tempo. A obra também foi comemorada pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que afirmou que “finalmente pode testemunhar a do termo”, que garante finalizar os 955 km da rodovia no Pará. Dos 100 km que faltavam, na divisa de Mato Grosso até Miritituba, 65 km se referem ao termo assinado com o Exército e 35 km já estão em obras.
Maggi disse que a BR-163 é promessa de 50 anos, necessária para Mato Grosso e Pará, já que os produtores dependem dela para ar a hidrovia mas, “especialmente importante para a população do sudoeste do estado paraense”. Nos períodos de maior intensidade de escoamento trafegam até 1,5 mil caminhões pela rodovia. Os portos da região norte do país facilitam a exportação para países da Europa, Estados Unidos e Ásia, pelo Canal do Panamá. Em fevereiro, com as chuvas intensas que ocorreram, formou-se uma fila de 2 mil caminhões em atoleiro no trecho em obras.
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