Preço do material escolar ficou até 22% mais caro este ano 5k4s5m

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A orientação é que pais pesquisem lojas e marcas para economizar na lista da escola |Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará

Pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) mostra que houve aumento de preços em grande parte dos itens que compõem a relação de material escolar. O Estudo foi feito entre os dias 30/12 e 4/1, em lojas de departamentos, papelarias e livrarias da capital, e também no mercado popular.

O Dieese fez um levantamento dos preços de cerca de 50 itens entre cadernos, lápis, canetas, borrachas, lápis de cor, massa para modelar, lancheiras e até mochilas. Muitos dos itens pesquisados, segundo o órgão, apresentam altas superiores à inflação dos últimos 12 meses, estimada em 4,1%. Os cadernos, por exemplo, estão bem mais caros este ano, com reajustes em torno de 10%, dependendo do local de compra. Os produtos podem ser encontrados de todos os formatos e para todos os gostos, com capa flexível ou dura, tipo brochura ou espiralado.

Os de capa flexível, dependendo do número de matérias, pode variar entre R$ 9 a R$ 18 (tipo brochura de 96 páginas) ou de R$ 10 até R$ 50 (cadernos aramados com capa flexível de 10 matérias com 200 fls). Já os de capa dura são os mais caros e podem ser encontrados com preços de R$ 15 até R$ 50.

MOCHILAS

O lápis de cor também está mais salgado para o bolso e com preços bem diversificados, dependendo da marca e do local de compra, e pode atingir valores de até R$ 20. As mochilas podem custar entre R$ 40 a quase R$ 300, do mesmo modo as lancheiras são encontradas com preços que variam de R$ 30 a quase R$ 100. Outros produtos também tiveram aumentos expressivos nos últimos 12 meses com destaque para o corretivo líquido, que está custando em média R$ 5,25 com um reajuste de 22,38%; a cola 40g para isopor custa em média R$ 2,65 com aumento de 15,22%.

Ainda segundo o departamento, outros produtos que compõem a cesta de material escolar também ficaram mais caros nos últimos 12 meses, entre eles as folhas de cartolina, as caixas com 12 unidades da massa para modelar e as réguas escolares de 30 cm. No chamado mercado popular vários itens da cesta de material escolar estão sendo comercializados com preços bem mais baratos que nas grandes lojas e papelarias, com destaques para os cadernos, canetas e mochilas.

Inmetro orienta sobre compra da lista

No ato de compra do material escolar para o novo ano letivo, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) orienta os pais e responsáveis pelos estudantes que procurem o selo de identificação da conformidade nos 25 produtos que estão na listagem de regulamentação do órgão. Os pais devem evitar comprar no mercado informal, porque não há garantia de procedência e também para evitar produtos que ofereçam risco à saúde das crianças, como substâncias tóxicas que podem ser levadas à boca, ingeridas ou inaladas, ou causar acidentes por meio de bordas cortantes ou pontas perigosas. Além disso, devem procurar sempre a indicação de faixa etária, adquirindo artigos de acordo com a idade dos filhos.

As notas fiscais dos produtos devem ser guardadas, porque ela é a comprovação de origem do artigo e poderá ser utilizada para fazer a troca no caso de problemas de segurança ou qualidade. Os distribuidores e lojistas devem manter ainda em local visível as informações referentes à identificação da conformidade do artigo escolar, mesmo nos casos em que o produto seja vendido em unidades.

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Por:Diário do Pará e Agência Brasil

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