Mãe se desespera ao ver cadáver do filho: ‘eu morreria junto’ 426y35
Mãe se desespera ao ver cadáver do filho: ‘eu morreria junto’ (Foto: Tiago Silva/Diário do Pará) A vítima devia apenas R$ 20 a um traficante, segundo a mãe dele. Isso foi suficiente para que o rapaz fosse assassinado. (Foto: Tiago Silva/Diário do Pará)
Um assassinato foi registrado na cidade de Castanhal, por volta das 10h30 de ontem, na rua São Joaquim, no Loteamento São José, mais conhecido por “Portelinha”, área do bairro Jaderlândia. A vítima foi identificada como João Maciel da Conceição, que tinha 18 anos.
Policiais militares quando chegaram ao local logo perceberam a “lei do silêncio”. Ele levou um tiro na cabeça, mas ninguém falou nada sobre como teria acontecido e nem por quem o crime teria sido praticado. Por outro lado, num canto, em desespero, estava a mãe do jovem, identificada como Maria Pereira Maciel, viúva, que já havia perdido o marido por motivo de doença.
Ela viu o filho crescer no mundo das drogas. Maria Pereira disse ao DIÁRIO que João começou a consumir maconha aos 13 anos. De lá pra cá, como a família não tinha dinheiro e, sobrevive apenas do pequeno benefício do Programa Bolsa Família. O filho da viúva ou então a roubar para bancar o vício.
Ainda assim, dona Maria Pereira afirmou que o rapaz, por ser usuário, já tinha sido internado duas vezes. O tratamento sempre ia por água abaixo. “A droga era mais forte”, disse a mãe. Ela acrescentou que sempre dava conselhos, mas, que a cada dia, via o filho “afundando num poço sem volta”. No dia anterior, o jovem recebeu a visita de um cobrador, que queria receber o valor de R$ 20. Como não tinha o dinheiro, João saiu cedo de sua casa para conseguir a quantia e pagar a dívida. Contudo, foi executado perto da própria residência.
“Ele dormiu e hoje (ontem) de manhã tomou café, e por causa desse homem que vivia cobrando na porta de casa, era mixaria, R$ 20, ele saiu sem querer sair. Ele queria que eu fosse falar com o pessoal da Fazenda, pra ele se internar. Eu falava pra ele largar essa vida, pra arranjar um serviço, mas parece que a droga falava mais alto. Se eu pudesse morreria junto”, declarou a mãe da vítima.
Além da Polícia Militar, a equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil também esteve no local para iniciar as investigações. O corpo foi removido, ainda pela manhã, e levado para o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Até o fechamento dessa matéria, nenhum suspeito de envolvimento no assassinato havia sido preso.
(Tiago Silva/Diário do Pará)
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